Seu futuro começa agora
Vestibular doctum abril/2015
Adx
Minha Escolha
Vestibular Doctum
Seu futuro começa agora
Vestibular doctum abril/2015
Bem-vindo a Porto Real, uma pequena cidade fictícia que vive um dilema acerca do antigo imóvel “A casa amarela”. Trata-se de um bem, centro do debate entre moradores e do poder público, onde algumas partes defendem a demolição e outros querem a manutenção da estrutura para a criação de um centro cultural e social. Alguns também defendem o tombamento parcial da fachada do Casarão. No dia 21 de junho, a Doctum Caratinga realizou em seu auditório um debate envolvendo a história desse imóvel, que contou com diversos personagens, como o prefeito de Porto Real, populares que utilizaram cartazes para manifestar e pessoas que utilizavam o casarão para trabalhos de artesanato e atividades sociais. Foram feitas alegações apresentadas na Câmara Municipal de Porto Real.
O estudante João Batista de Oliveira, do sexto período de Direito, ficou responsável por defender os interesses dos proprietários do fictício imóvel. “Nós somos representantes proprietários da Casa Amarela, somos contra o tombamento dela e defendemos a implantação das Faculdades Integradas de Porto Real. Visto que a cidade de Porto Real sofre muito com a falta de cultura e de estrutura da cidade, buscamos agregar no futuro dos moradores da cidade essa proposta”.Neste debate os alunos puderam vivenciar e discutir vários pontos de vista. Segundo a professora Juliana Ervilha Pereira, coordenadora do projeto, a turma do 6º período de Direito foi dividida em quatro grupos que foram pensados para representar os segmentos da cidade. A defesa do tombamento é feita a critério deles.
Outro grupo defendeu a tese de que a destruição da Casa Amarela iria apagar parte da história dos primeiros moradores de Porto Real. A aluna Mariane Miranda defende a ideia de que não precisa destruir o velho para se progredir ao desenvolvimento, “nós não precisamos acabar com uma história para começar uma nova. Nós podemos começar essa nova história com as bagagens que tivemos até aqui. A destruição pode acabar com a memória de um povo, nosso projeto é um tombamento parcial. Conservando a propriedade nós conservamos também a história de Porto Real”.
O projeto integrador teve o apoio do curso de Arquitetura e Urbanismo, das Faculdades Doctum de Caratinga, com participação de professores e alunos, que apresentaram as técnicas e conceitos que possibilitassem a reestruturação do Casarão, por meio do tombamento. Rogério Costa, coordenador do curso de Arquitetura da unidade, destacou: “este intercâmbio não consegue acontecer dentro do curso de Direito por si só, e nem do curso de Arquitetura, por si só. Dentro da estrutura curricular de cada curso, não tem como o aluno adquirir esse conhecimento tão multifacetado que é o conhecimento que a gente oferece aqui para ambos os cursos”.
Oscar Alexandre Moreira, coordenador do curso de Direito, falou da oportunidade de fazer com que os alunos experimentem a realidade, já dentro da universidade. “O projeto integrador é esse desdobramento dos alunos em um projeto que eles estudam durante todo o semestre, e ao final do semestre desenvolvem a apresentação”.
Ao final do debate fictício, a tese vencedora foi aquela que representou o poder público e o tombamento da Casa Amarela, onde no local seria criado um centro cultural. Apesar disso todos os alunos disseram que o projeto integrador trouxe resultados ainda mais amplos. “Os projetos apresentados trouxeram a discussão de dois direitos: à liberdade econômica e à proteção do patrimônio histórico e cultural. A ideia é incentivar, lapidar e criar o hábito da defesa das teses, porque o aluno de Direito precisa muito dessa oratória, mas pensamos também na questão da interdisciplinaridade, pensar a mesma matéria, a mesma disciplina por vários ângulos”, reforçou a professora Juliana.
Ivana Leitão, superintendente de Ensino da Rede de Ensino Doctum, também esteve presente no evento: “Eu acho que o mais interessante do espaço educacional é promover o pensamento crítico, a capacidade de olhar as diversas percepções e concepções em torno de um assunto ou de uma determinada polêmica. Quando você tem o conhecimento técnico e tem as visões diferentes, você consegue elaborar um pensamento crítico mais profundo e com mais qualidade”.
Bem-vindo a Porto Real, uma pequena cidade fictícia que vive um dilema acerca do antigo imóvel “A casa amarela”. Trata-se de um bem, centro do debate entre moradores e do poder público, onde algumas partes defendem a demolição e outros querem a manutenção da estrutura para a criação de um centro cultural e social. Alguns também defendem o tombamento parcial da fachada do Casarão. No dia 21 de junho, a Doctum Caratinga realizou em seu auditório um debate envolvendo a história desse imóvel, que contou com diversos personagens, como o prefeito de Porto Real, populares que utilizaram cartazes para manifestar e pessoas que utilizavam o casarão para trabalhos de artesanato e atividades sociais. Foram feitas alegações apresentadas na Câmara Municipal de Porto Real.
O estudante João Batista de Oliveira, do sexto período de Direito, ficou responsável por defender os interesses dos proprietários do fictício imóvel. “Nós somos representantes proprietários da Casa Amarela, somos contra o tombamento dela e defendemos a implantação das Faculdades Integradas de Porto Real. Visto que a cidade de Porto Real sofre muito com a falta de cultura e de estrutura da cidade, buscamos agregar no futuro dos moradores da cidade essa proposta”.Neste debate os alunos puderam vivenciar e discutir vários pontos de vista. Segundo a professora Juliana Ervilha Pereira, coordenadora do projeto, a turma do 6º período de Direito foi dividida em quatro grupos que foram pensados para representar os segmentos da cidade. A defesa do tombamento é feita a critério deles.
Outro grupo defendeu a tese de que a destruição da Casa Amarela iria apagar parte da história dos primeiros moradores de Porto Real. A aluna Mariane Miranda defende a ideia de que não precisa destruir o velho para se progredir ao desenvolvimento, “nós não precisamos acabar com uma história para começar uma nova. Nós podemos começar essa nova história com as bagagens que tivemos até aqui. A destruição pode acabar com a memória de um povo, nosso projeto é um tombamento parcial. Conservando a propriedade nós conservamos também a história de Porto Real”.
O projeto integrador teve o apoio do curso de Arquitetura e Urbanismo, das Faculdades Doctum de Caratinga, com participação de professores e alunos, que apresentaram as técnicas e conceitos que possibilitassem a reestruturação do Casarão, por meio do tombamento. Rogério Costa, coordenador do curso de Arquitetura da unidade, destacou: “este intercâmbio não consegue acontecer dentro do curso de Direito por si só, e nem do curso de Arquitetura, por si só. Dentro da estrutura curricular de cada curso, não tem como o aluno adquirir esse conhecimento tão multifacetado que é o conhecimento que a gente oferece aqui para ambos os cursos”.
Oscar Alexandre Moreira, coordenador do curso de Direito, falou da oportunidade de fazer com que os alunos experimentem a realidade, já dentro da universidade. “O projeto integrador é esse desdobramento dos alunos em um projeto que eles estudam durante todo o semestre, e ao final do semestre desenvolvem a apresentação”.
Ao final do debate fictício, a tese vencedora foi aquela que representou o poder público e o tombamento da Casa Amarela, onde no local seria criado um centro cultural. Apesar disso todos os alunos disseram que o projeto integrador trouxe resultados ainda mais amplos. “Os projetos apresentados trouxeram a discussão de dois direitos: à liberdade econômica e à proteção do patrimônio histórico e cultural. A ideia é incentivar, lapidar e criar o hábito da defesa das teses, porque o aluno de Direito precisa muito dessa oratória, mas pensamos também na questão da interdisciplinaridade, pensar a mesma matéria, a mesma disciplina por vários ângulos”, reforçou a professora Juliana.
Ivana Leitão, superintendente de Ensino da Rede de Ensino Doctum, também esteve presente no evento: “Eu acho que o mais interessante do espaço educacional é promover o pensamento crítico, a capacidade de olhar as diversas percepções e concepções em torno de um assunto ou de uma determinada polêmica. Quando você tem o conhecimento técnico e tem as visões diferentes, você consegue elaborar um pensamento crítico mais profundo e com mais qualidade”.